Sou católico com uma certa influência e crença em espiritualismo. Posso até me intitular como católico cardecista, mas soa melhor, católico progressivo.
Acredito na vida após a morte, mas não sei de que forma.Creio que existam outras dimensões e o inferno. Mesmo muitas vezes achando que ele é aqui mesmo.
Confio nos animais, acredito nas verdades até que me provem o contrário e é provado que uma mentira sincera atualmente vale mais que uma verdadeira traição.
Quero mudar... mudar de caminho todos os dias, mudar de posição pra dormir, mudar a mão pra pentear o cabelo, mudar faz parte e é o caminho para evolução.
Invente, inove, altere, proponha, modifique, mude que quando a gente muda o mundo muda com a gente, pois a gente muda o mundo na mudança da mente.
Será que aquele que está mais ao fundo no lotado metrô, existe mesmo ? Será que aquele que vira a esquina na sua frente não pode sumir imediatamente ?
Para onde vão os carros na estrada ? Quem está em primeiro ? Os Pólos da Terra são ocos mesmos ? O Triângulo das Bermudas sumiu com aqueles aviões ?
Perguntas sem resposta e uma raiva por dentro, esse sou eu, pode ser você e será o seu futuro em forma de outro ser do seu sangue, que logo virá, ou não.
Nos dias hoje é preciso ter cuidado com as poltronas do cinema, com os vírus no ar se acotovelando para conseguir espaço onde já não têm mais, cuidado no semáforo, com os seres que sem motivos avançam o tempo, parecendo querer antecipar o prazo que realmente está reservado para subir ou descer.
Não fique nos bares, não corra perigo, ou então corra. Corra e salte. Pegue um grande impulso e corra por cima da Chapada Diamantina, por cima de seus medos, e salte de braços abertos para o inesperado, para a novidade fazendo do medo um aliado, com ou sem pára-quedas o importante é se jogar sem medo.
O maior de todos os medos é o de enfrentá-los com a mente que trabalha como o pára-quedas, só funcionando quando está aberta.
Abra a mente naturalmente, com ou sem ajuda de sementes, água-ardente, independente do que digam sejamos nós mesmos e não cegos por imposição.
As críticas não me abalam, os elogios não me iludem, sou o que sou e não o que dizem que eu sou. Vivo o presente, valorizo o passado pensando no futuro.
Hoje o braço estendido não é só para soltar um grito de gol, mas também levanta bandeiras ilusórias de revolta, descontentamento, interesses e ambições.
Hoje o braço é um traço na parede grafitado, rejeitado, mas estampado nos muros e prédios, como uma comunicação pouco entendida mas bem difundida.
Nas trincheiras da vida, continuo rastejando em busca da paz cercado de inimigos e aliados disfarçados, numa ameaça invisível comum nos dias atuais sem paz.
A febre passou, e o segundo eu sossegou, mas eles sempre voltam, aliás eles estão sempre por perto, pois voltar é uma ilusão já que estamos sempre indo.
Posso sair do meu reduto, encarar novamente os dias, as ruas e as pessoas com a certeza de que louco é aquele que consegue ficar são no meio de tantos loucos.
A turbulência interna abaixou minha pressão e aumentou a tensão.
FF
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