Me escondi dentro desse e-mail, esperando que ele chegue até você, não para te atacar, mas para te surpreender.
Ao abrir, que você também consiga sentir o que eu senti quando te vi e que se repete cada vez que te reencontro.
Que ele chegue a galope, riscado de espora e chicote na velocidade do andaluz e discreto como um manga larga.
Não vim para fazer guerra, resolver conflitos na terra, nem na cabeça resolver confusão e muito menos no coração.
Venho em missão de paz. A paz que penso que você traz. A paz que chega a cavalo como nas histórias contadas.
Cavalo sem cor definida, as vezes vermelho como o coração, as vezes preto e escuro pela distância na escuridão.
Viajo durante a noite para poder aproveitar melhor e mais o dia, iluminado pela luz própria que seus olhos irradia.
Um presente oferecido pelo divino, que como a caixa de Pandora, ao ser aberto mostra-se grande, linda e única.
Única capaz de parar a guerra impiedosa de sentimentos travada dentro do território expandido do peito a mente.
A batalha de tróia foi fruto de uma mulher. No início do mundo, para quem crê, a mulher era o fruto além da maçã.
Você parece ser o fruto proibido. A uva que a raposa rejeitou depois de ver que o cacho estava num pé mais alto.
É o cavalo que passou batido numa estrada de chão batido, deixando um coração partido, em seu dono abatido.
É a batida na porta sem ninguém atender, forçando a ação de forçar a porta para entrar, sem bater, só empurrar.
Mas agora que consegui entrar, sem precisar me transformar em vírus para te acabar ou deixar dependente, use.
Use e sem precisar usar o abuse-me, faça o que bem entender e quiser mas não me deixe como apenas mais um.
Se precisar, faça-me mais que mais um e-mail em sua caixa de entrada, ou mais do que uma estória mau contada.
Hoje sou o cavalo que por aqui invadiu, mas amanhã posso estar nele montado do jeito que você sonhou e pediu.
FF
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