Frágil como um cristal, duro como um diamante.
Desejo como um marido, quero como um amante.
Sei das imperfeições, muitas que o tempo corrige.
Escapo das grandes pedras, mas a pequena me atinge.
Do mar, a profundidade e a aparente tranqüilidade.
Da terra o vulcão, terremoto que racha o chão.
Direto como uma reta, confuso como o labirinto.
Analiso o que ouço, escuto aquilo que sinto.
Do cão a fidelidade, da raposa a desconfiança.
Do adulto a razão, a percepção da criança.
Transparente às vezes puro, claro e maduro.
Outras horas arisco, como faca no escuro.
Lento para querer, saber ou conquistar.
Rápido para se padecer, largar.
Tudo têm começo, meio e fim
Tanto faz a ordem, comigo tem sido assim.
FF
“Por que o ser humano, se iguala nas diferenças”
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