Não é aquela música do Roberto)
Andei um pouco distante, eu sei. Mas sempre vizinho, voltei.
Trouxe de volta minhas roupas, algumas sujas do passado e outras limpas de presente;
Fora das malas vieram 32 dias inesquecíveis de lá, para lembrar nos dias que quiser esquecer, daqui;
Mais experiência vivida, para somar as já adquiridas do passado e alguns pensamentos mudados;
Mais 29 horas de vôo e outras tantas em aeroportos para treinar o estomago e a paciência;
Algumas idéias e planos para o futuro próximo, assim como outras e outros para o distante;
Além de umas 550 fotografias para ajudar a contar a estória.
No bolso, trouxe alguns Euros que economizei, e na mente a satisfação dos outros que gastei;
Alguns antigos colegas viraram amigos e uma nova safra de novos colegas surgiram;
Estreitei ainda mais os laços de família entre todos de cá com todos de lá.
Só faltaram os queijos e aquele CD que pensei estar dentro, mas isso é o de menos...
Pois o sabor dos queijos, troquei pelo gosto dos beijos de minha família daqui, que sentia falta.
E as músicas daquele CD, eu troquei, por outras que também gostei e gravei.
Tudo isso ganhei de uma só vez na chegada, parecendo que não faltava mais nada.
Mas aí novamente, ainda logo na chegada te vi, e ultrapassei os limites que podia portar.
Lembrando da uma certa carta, de umas músicas, de uma foto e de uma ainda curta história, que sempre recordava lá, acabei trazendo uma saudade sua, que de tão grande, também não coube na mala.
Não coube, mas mesmo se coubesse não a traria fechada, prefiro abertamente, sinceramente dita.
Saudade estimulada por lembranças de quatro meses juntos, sendo um deles afastados, e dos outros tantos que só cabe a nós fazer com que sejam tão bons quanto a esses já passados com ou sem turbulência com paciência.
Esta carta é para retribuir a sua e o que você faz, que também está me fazendo bem.
A distância acabou, passou e voltamos para onde nunca saímos... vizinhos.
FF
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