O sopro da vida é o acender da vela.
No começo sua chama é forte, brava, intensa, viva.
É calorosa, ilumina, alegra, fascina;
Suporta brisas, falta de ar e escalda.
Com o tempo vai derretendo seu corpo e deixando sua chama mais experiente, mais alta.
Escorre, pelo seu corpo, lágrimas, ação do tempo, breu.
Dura muito, é forte, balança mas não apaga.
Com base firme, grudada no chão, continua a iluminar.
Mas um dia, mesmo quando ainda está grande;
Vem um vento, muito mais forte que os outros, e a apaga.
Apaga a vela inesperadamente. Apaga a vida derrepente.
Some a luz e chega a escuridão. Escurece as vistas, mas não a visão.
A vida e a vela se igualam do início ao fim.
FF
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